sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lucro da Vale sobe 74,1% para US$ 6,45 bilhões...

Com esse lucro bem que poderiam ter mais iniciativas em prol do meio-ambiente, hã?


Lucro da Vale sobe 74,1% para US$ 6,45 bilhões no segundo trimestre

Receita líquida subiu 54,5% em relação ao mesmo período de 2010

A Vale obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o padrão contábil norte-americano (US GAAP). No primeiro semestre do ano, o lucro da Vale chegou a US$ 13,278 bilhões, representandoalta de 150,1%.

Já a receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, subiu 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.

Já no acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%.

O US GAAP continuará sendo o principal padrão contábil para acompanhamento da Vale pelo mercado, mesmo com a mudança de BR GAAP para IFRS.

No segundo trimestre, a Vale continuou a se beneficiar do novo sistema trimestral de preços do minério de ferro. Foi o quinto trimestre em que os preços contratuais do minério foram reajustados no novo modelo, que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado. A tonelada da matéria-prima subiu cerca de 20% entre os meses de abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O cenário de aperto entre oferta e demanda da matéria-prima vem se refletindo nos preços à vista (spot) no mercado chinês, maior consumidor do mundo de minério de ferro. O cálculo do reajuste que vigorou no período de abril a junho de 2011 foi feito a partir da média das cotações do mercado spot da China entre os meses de dezembro a fevereiro, levando-se em conta fatores como qualidade do minério e frete. Desde a adoção do novo sistema, o único reajuste negativo foi o fechado para o quarto trimestre de 2010.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que ficou no cargo mais alto da Vale por dez anos, e foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu a presidência em 20 de maio.
AGÊNCIA ESTADO

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Bunge inaugura usina de etanol: cap. de moagem de 2,5 milhões toneladas de cana/ano.

Os automóveis! Invençao mais terrível do que a bomba atômica!




A pujança e o esbanjamento. Usina de etanol tem maior pivô central de irrigação do mundo
Bunge inaugura usina de etanol no interior do Tocantins com capacidade de moagem de 2,5 milhões de toneladas de cana por ano. A unidade de Pedro Afonso, a oitava do grupo, consumiu recursos da ordem de R$ 600 milhões.
A reportagem é do sítio Redação Sociedade Sustentável, 25-07-2011.
Para o presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Marcos Jank, a iniciativa ilustra a pujança do setor rumo a um crescimento sustentado, com fábricas modernas e tecnologia de ponta. “O compromisso da Bunge, uma de nossas associadas, é o de aumentar a produção de etanol e bioenergia, gerando empregos, crescimento sustentável e a interiorização do desenvolvimento,” afirma Jank.
A nova usina traz diversos aspectos inovadores, entre eles o maior pivô central para irrigação já produzido no mundo, com um raio de cobertura de 1.300 metros. Os canaviais da Usina Pedro Afonso também fazem uso de uma tecnologia ainda pouco utilizada no setor sucroenergético, mas considerada muito promissora: 70% da cana que abastece a usina é irrigada por pivô central (com água) ou fertirrigação (com vinhaça), sistema que pode gerar grandes aumentos de produtividade.
“A Bunge está investindo US$ 2,8 bilhões (cerca de R$ 4,45 bilhões) no Brasil até 2012. Cerca de 80% desse valor é destinado a dobrar o tamanho dos negócios do grupo neste setor”, afirma Pedro Parente. De acordo com informações fornecidas pela Bunge, a nova usina utiliza o que há de mais moderno em tecnologia, realiza plantio e colheita totalmente mecanizados, além de aproveitar integralmente o bagaço da cana para a produção de bioeletricidade pelo sistema de co-geração.
Localizada em um terreno de 94 hectares na zona rural do município de Pedro Afonso, a unidade produzirá etanol combustível, açúcar e energia elétrica em um região nova para o setor sucroenergético nacional. Boa parte da produção será voltada para o fornecimento de etanol para as regiões norte e nordeste do País.
O processo produtivo da usina está dividido em duas fases: na primeira, a produção é 100% voltada para o etanol, atendendo o mercado interno e exportações; na segunda fase, serão produzidos também açúcar e energia. A implantação da segunda fase, prevista para ocorrer entre 2012 e 2014, deverá duplicar a capacidade produtiva da usina.


(de http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=45753)

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vale acredita em acordo com Petrobras sobre potássio até setembro Valor Online



SÃO PAULO - A Vale espera que pode chegar nos próximos dois meses a uma solução com a Petrobras para explorar uma mina de carnalita - minério do qual se extrai cloreto de potássio - em Sergipe.
Está sendo discutido o arrendamento ou cessão à Vale de uma jazida que a estatal tem em Maruim (SE), o que destravaria um megaprojeto do grupo minerador para a produção anual de até 2,4 milhões de toneladas de potássio. O empreendimento é estimado em US$ 4 bilhões, com início da operação em 2015.
De acordo com o diretor-executivo da Vale na área de fertilizantes, Mário Barbosa, a empresa espera chegar a um acordo em breve. "Estamos conversando com a Petrobras. Acredito que até o mês de setembro ou outubro teremos uma solução", afirmou o executivo a jornalistas.
Como noticiou o Valor na edição de ontem, a Petrobras ainda estuda se vai optar pelo arrendamento ou cessão da reserva. A Vale já produz entre 600 mil e 700 mil toneladas de cloreto de potássio ao ano em Sergipe, garantindo cerca de 10% do consumo nacional.
As declarações de Barbosa foram dadas durante cerimônia que marcou a assinatura de um protocolo de intenções para a realização dos investimentos de R$ 3,5 bilhões previstos pela Vale na ampliação da capacidade de movimentação de cargas agrícolas e fertilizantes no porto de Santos.
Os aportes serão destinados, principalmente, à expansão do Terminal Marítimo da Ultrafertil e à aquisição de novas locomotivas e vagões para a Ferrovia Centro-Atlântica, além da construção e adaptação de pátios e terminais.
A expectativa da Vale é concluir a expansão portuária até o fim de 2014, mas o projeto ainda precisa receber o aval do conselho de administração da companhia.
Em curto discurso na cerimônia, Murilo Ferreira, presidente da Vale, disse que os investimentos serão realizados com recursos próprios e de parceiros comerciais (clientes da mineradora em atividades de logística).
Caberá à Vale os desembolsos na infraestrutura principal, deixando os investimentos considerados acessórios - como armazéns - aos parceiros. Não foi divulgada a quantia que cada parte irá arcar.
"Os recursos serão alocados, principalmente, no incremento das atividades portuárias, na ampliação dos pátios intermodais e na construção de armazéns portuários", afirmou Ferreira.
Também presente ao evento, o governador paulista, Geraldo Alckmin, disse que incentivos fiscais ao projeto ainda poderão ser avaliados. "Sempre estimulamos o investimento. A gente não deve tributar investimento", afirmou.
O governador destacou o impacto ambiental da ampliação logística. Estima-se que o aumento na movimentação de cargas por ferrovia pretendido pela Vale vai retirar cerca de mil caminhões por dia das estradas paulistas. "Tirar caminhão e fazer ferrovia, transportar por ferrovia, é a maior ação de política pública a favor do meio ambiente e qualidade de vida de nossa população", disse Alckmin.
(Eduardo Laguna | Valor)

(de http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/07/22/vale-acredita-em-acordo-com-petrobras-sobre-potassio-ate-setembro-924959391.asp#ixzz1SrpkBRuQ )

Dilma Roussef interfere na negociação entre a Vale e a Petrobras...

Vale e Petrobras estão perto de acordo sobre fertilizantes

Incomodada com a dependência do País em relação aos fertilizantes importados, a presidente Dilma Rousseff decidiu interferir numa negociação entre a Vale e a Petrobras que estava travada há pelo menos três anos, para garantir a exploração de uma mina de potássio em Sergipe.
Ontem, ela telefonou para o governador do Estado, Marcelo Déda, e se mostrou otimista com o resultado. "Ela disse que a conversa foi muito boa. Há detalhes de ordem comercial e técnica a resolver, mas ela acha que vai sair", disse. As duas empresas se comprometeram a solucionar as pendências num prazo de 30 a 40 dias. O valor do empreendimento depende do tamanho da área a ser explorada.
Fontes ligadas às negociações mencionam cifras entre US$ 1,8 bilhão e US$ 4 bilhões. A precificação das jazidas, que pertencem à Petrobras, é justamente um dos pontos ainda não acertados. Outro ponto de negociação delicado é o estabelecimento de um cronograma para que a Vale explore as reservas. É queixa frequente do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, o fato de as empresas donas das licenças de exploração ficarem "sentadas em cima" delas, sem produzir.
Se sair do papel, o empreendimento será o maior investimento privado já recebido por Sergipe. "O projeto é vital para o Estado", afirmou Déda. "Ele será a âncora para a consolidação da cadeia produtiva de fertilizantes."

Vale: Exploração de Potássio em Sergipe

Vale prevê investir US$ 4 bi em expansão de mina em Sergipe




DA REUTERS
A Vale poderá investir US$ 4 bilhões para expandir a mina de potássio em Sergipe se chegar a acordo com a Petrobras para renovar os direitos de exploração da área, afirmou nesta sexta-feira o presidente-executivo da Vale Fertilizantes, Mário Barbosa.
As duas gigantes, que também atuam juntas em alguns blocos petrolíferos no país, negociam há anos um acordo sobre a extensão do arrendamento pela Vale de concessões que a Petrobras tem em Sergipe desde as décadas de 1960/1970 em minas de silvinita e carnalita, minérios que contêm sais de potássio.
"A gente acredita que até setembro tenhamos uma solução para o assunto da carnalita: arrenda, não arrenda, o prazo, etc. Não que tenha assinado algum papel. Estamos convesando com a Petrobras", disse Barbosa a jornalistas.
Segundo o executivo, após fechar o acordo a Vale levaria cerca de quatro anos para aumentar a capacidade de produção das atuais 700 mil toneladas para 2,4 milhões de toneladas por ano.
A primeira concessão negociada entre as duas companhias, em 1991, se referia a uma área onde se encontrava silvinita, Taquari-Vassouras, e que ainda tem vida útil de cinco a seis anos. Para expandir a produção de insumos para fertilizantes, uma preocupação do governo brasileiro, a Vale negocia também uma nova área no mesmo local, Carnalita, para explorar esse mineral.
Segundo Barbosa, quando as minas de Sergipe forem ampliadas e a produção da empresa na Argentina estiver a pleno vapor, a Vale será capaz de suprir até 40% do demanda brasileira por potássio, que segundo o Instituto Brasileiro de Mineração é de 6 milhões de toneladas anuais.
Atualmente, a mina de Sergipe é a única fonte de potássio no Brasil e abastece apenas 10% do consumo nacional. O restante é importado.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A Fertilizer vai fazer uma oferta pública de ações (OPA) para cancelar registro de companhia aberta de sua controlada Yara Brasil Fertilizantes.

Fertilizer fará OPA para cancelar registro da Yara Fertilizantes

Plantão | Publicada em 08/07/2011 às 09h45m
Valor Online
SÃO PAULO - A holding Fertilizer vai fazer uma oferta pública de ações (OPA) com o objetivo de cancelar o registro de companhia aberta de sua controlada Yara Brasil Fertilizantes. O pedido foi feito hoje à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Conforme a companhia, a OPA será destinada à aquisição de 1.352 ações ordinárias e 867.594 ações preferenciais de emissão da Yara, o que representa 1,46% do total de ações, ao preço de R$ 25 por ação ordinária ou preferencial.
(Ana Luísa Westphalen | Valor)


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