quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Justiça X Vale - Contra desmatamento.

(de http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2013/10/1353755-justica-para-projeto-da-vale-que-desmata-area-na-baixada-santista.shtml)

Justiça para projeto da Vale que desmata área na Baixada Santista


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO

DE SÃO PAULO
Ouvir o texto
A Justiça suspendeu o processo de licenciamento da ampliação do terminal marítimo da Vale Fertilizantes, na Baixada Santista, chamado Tiplam, que prevê a supressão de 53,6 hectares de mata atlântica e intervenções em mais 5,54 hectares de área de preservação permanente. O projeto foi estimado em R$ 1,8 bilhão, em 2011.
A decisão liminar (provisória) foi expedida a pedido do Ministério Público de São Paulo.
O terminal, conhecido como Ultrafértil, fica entre a rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP-55) e a margem esquerda do canal de Piaçaguera, na ilha do Cardoso. A licença foi expedida pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental).
Na ação, os promotores afirmam que o processo de licenciamento contrariou a legislação. No local, sustenta o Ministério Público, a vegetação só pode ser retirada no caso de projeto de utilidade pública, o que não seria o caso do terminal.
A liminar foi concedida no 1º de outubro pelo juiz José Vitor Teixeira de Freitas, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Santos.
Na decisão, o juiz também determina que a empresa deve suspender qualquer tipo de serviços ou obras no local, como desmatamentos ou aterros, além de fixa multa diária de R$ 200 mil, no caso de descumprimento.
Procurada, a Cetesb afirmou que não havia sido notificada e que, por isso, não poderia se manifestar.
A VLI e Vale Fertilizantes, acionistas do projeto, informaram que "seguiram todos os procedimentos e orientações" dos órgãos públicos para conduzir a expansão do terminal.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Vale é punida por Justiça na Suíça

De http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,vale-e--punida--por-justica-na-suica-,925595,0.htm


Vale é punida por Justiça na Suíça

Tribunal rejeita apelo contra multa de US$ 233 milhões por repatriação de lucros


04 de setembro de 2012 | 3h 09


JAMIL CHADE, GENEBRA - O Estado de S.Paulo
A Vale foi derrotada ontem no Tribunal Federal da Suíça. A Justiça daquele país rejeitou um recurso da empresa, que em março foi multada em valor equivalente a US$ 233 milhões por ser acusada de repatriar lucros de suas atividades internacionais para a Suíça, justamente onde se beneficia de uma exoneração fiscal. Agora, a Justiça Suíça tem caminho livre para reduzir os benefícios fiscais dados à empresa e exigir o pagamento da multa pelo desrespeitado ao acordo fiscal com o país.
A Vale informou, por escrito, que "a decisão não é final, não trata do mérito e não tem, portanto, qualquer consequência imediata", acrescentando que não comenta "processos em andamento".
A empresa é acusada de repatriar de forma irregular lucros de todas suas atividades pelo mundo para a Suíça, justamente onde se beneficiava de uma exoneração fiscal que agora está sendo questionada. Graças a manobras fiscais e seu escritório na Suíça, autoridades suspeitam que a Vale deixou de pagar US$ 3 bilhões em impostos desde 2006.
Um processo havia sido aberto pelas autoridades federais suíças para modificar de forma substancial a exoneração fiscal que a Vale havia recebido em 2006, quando abriu seu escritório na região de Vaud. Na época, a brasileira indicou que o usaria como sua sede europeia. Naquele ano, a Vale previa lucros de US$ 35 milhões e criaria empregos na região. Entre 2006 e 2011, pagou menos de US$ 300 milhões em impostos graças ao convênio.
Mas cálculos do governo mostraram que a empresa acabou repatriando para os bancos suíços todo lucro de suas atividades internacionais, no valor de mais de US$ 5 bilhões ao ano, ferindo os compromissos e se beneficiando da exoneração de taxas.
De acordo com a investigação das autoridades, a Vale passou a registrar também em Vaud suas filiais que estavam espalhadas por vários países, principalmente as que estavam em centros offshore (paraísos fiscais). Segundo a Junta Comercial de Vaud, depois da instalação da Vale International na região, outras sete empresas se incorporaram à companhia brasileira, entre elas a Itabira Rio Doce Company e a RDIF Overseas Limited.
As duas empresas, antes de serem transferidas a Vaud, tinham sede em Nassau, nas Bahamas. Outras que se incorporaram à Vale International foram a CVRD Overseas Ltd e a SRV Reinsurance Company SA , ambas de Georgetown nas Ilhas Cayman. De Bermudas vieram a Brasamerican Ltd e CMM Overseas SA.
Revisão. O governo suíço levou o caso aos tribunais, exigindo revisão do tratamento dado à Vale, como uma punição por não ter respeitado os acordos. A administração federal considerou, há cinco meses, que a Vale não cumpriu sua palavra e, como punição, quase dobrou a cobrança relativa aos lucros entre 2006 e 2009. Para completar, a isenção foi reduzida de 80% para 60%.
Na época, a mineradora decidiu apelar, alegando que não havia violado acordos e tentando barrar o processo de revisão.
"Por enquanto, tratamos da questão de procedimento", disse o chefe da Administração de Impostos de Vaud, Philippe Maillard. "Agora que o Tribunal Federal se pronunciou, vamos continuar para definir a questão de fundo", completou.
A empresa chegou a justificar para parte da imprensa que a briga era uma disputa política entre partidos da região de Vaud, onde tem seu escritório. Mas documentos obtidos pelo Estado mostram que o assunto já estava no radar do Departamento de Finanças da Suíça. Ontem, o Tribunal também obrigou a empresa a pagar US$ 66 mil em custos do processo
.

terça-feira, 6 de março de 2012

Anitápolis que se cuide, pois "Para a Vale, vale tudo"!

Vejam artigo da Revista Fórum:

Para a Vale, vale tudo

Origem ilegal, danos ecológicos e humanos irreversíveis, manobras de evasão fiscal no Brasil, escândalos atuais na Suíça: uma cadeia de fatos e políticas anti-sociais e anti-éticas sem fim.

Por Sergio Ferrari e Beat Tuto Wehrle [06.03.2012 09h27]
Tradução de Idelber Avelar
A segunda mineradora do mundo em apuros. Evade impostos no Brasil e também não paga nada em sua sede central
O escândalo explodiu nos últimos dias mas está só começando. Diversos meios de comunicação helvéticos denunciaram, no fim de fevereiro, a gigantesca mineradora brasileira Vale que, escapando do fisco de seu país, instalou em 2007 sua sede mundial em Saint-Prex, no cantão suíço de Vaud, para aproveitar as prerrogativas locais. Primeira constatação: há cinco anos a Vale conseguiu livrar-se de toda obrigação impositiva. Segunda: a Vale deve ao Estado brasileiro cifras milionárias por impostos não pagos. Terceira: estas novas denúncias reconfirmam o voto da sociedade civil planetária que, em janeiro passado, concedeu à Vale o prêmio “Public Eye Awards” como pior empresa do mundo.
Original aqui. Foto daqui.

Tags:Amazônia  Ambientalismo  Vale  Mineração  Belo Monte  

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Colômbia: Protesto contra a Vale deixa um morto e feridos

Que tal?


Fonte original: http://global.org.br/programas/protesto-contra-a-vale-deixa-um-morto-e-varios-feridos-na-colombia/



Protesto contra a Vale deixa um morto e vários feridos na Colômbia

Por racismoambiental, 17/02/2012 14:15

Uma manifestação contra a Vale que começou nesta terça, 14, na cidade de La Loma, no departamento de Cesar, na Colômbia, já contabiliza um policial morto, vários feridos e casas e carros incendiados. A dificuldade em se avançar nas negociações sobre o reassentamento de três comunidades foi o estopim para a crise. Os moradores têm sofrido com a contaminação gerada pela mineradora, muitos estão doentes, e exigem que a negociação seja feita diretamente com a empresa, não apenas por intermédio do governo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Mortes na Pior Empresa do Mundo...

(de http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1041560-acidente-mata-dois-na-vale-do-canada.shtml)

31/01/2012 - 09h00

Acidente mata dois na Vale do Canadá


DO RIO
Um acidente em uma mina da Vale, no Canadá, terminou com a morte de dois trabalhadores da companhia e resultou no fechamento da unidade, que paralisou a produção de níquel.
Ontem, um deslizamento na parte subterrânea da mina causou a morte dos trabalhadores e impossibilitou a continuação dos trabalhos no local.
No Brasil, a Vale tem pouca experiência em minas subterrâneas. Opera apenas uma de potássio, em Sergipe.
A mina pertencia à Inco, comprada pela Vale em 2006. A unidade, batizada de Stobie, fica na cidade de Sudbury, a cerca de 380 quilômetros de Toronto.
Em nota, a Vale informou que paralisou a mina logo após o acidente. Não há previsão para a retomada da extração de níquel no local. O deslizamento ocorreu a uma profundidade de cerca de mil metros.
A Vale afirmou ainda que enviou equipes de resgate à mina. Para agências de notícias, Jon Treen, gerente da Vale em Ontário, disse que o acidente provocou "uma perda devastadora" e que "os pensamentos e orações vão às famílias, amigos e companheiros desses empregados".
Segundo a Vale, o acidente está sendo investigado pela Polícia de Sudbury e pelo Ministério do Trabalho de Ontário.
A Vale coleciona um histórico de problemas em Sudbury, polo produtor de níquel no Canadá. Após a compra da Inco, a companhia enfrentou uma greve que durou um ano e meio em uma das minas da região. Isso derrubou a produção de níquel e afetou a rentabilidade da operação canadense da mineradora.
Procurada no Brasil para comentar o acidente, a Vale orientou a reportagem a fazer contato com a assessoria de imprensa da mineradora no Canadá, que não respondeu aos pedidos de entrevista até a conclusão desta edição.
Com agências de notícias.

A Vale, os miseráveis e a mídia, artigo de Rogério Almeida


Publicado em janeiro 31, 2012 por 

Fiquei chafurdando na rede a procura de alguma matéria especial sobre o premio “Oscar da Vergonha” conferido a empresa Vale, no derradeiro dia 27, em Davos pela Publics Eye Awards, prêmio organizado anualmente pelas organizações internacionais Greenpeace, da e Declaração de Berna. A edição de domingo é considerada o filé mignon dos diários. Não encontrei nada nos grandes jornais, e menos ainda nos impressos locais.

Leia a íntegra do artigo no site 



Justiça nos Trilhos – quem é o Davi que colocou a Vale como a pior empresa do mundo?



Entrevista do padre Dário Bossi, um dos coordenadores da rede
Por: Rogerio Almeida
A Vale acaba de ser eleita a pior empresa do mundo pelo ‘Public Eye Award’, que reúne o Greenpeace e a Declaração de Berna, que elegem desde 2000 a corporação que viola os direitos humanos e não respeita o meio ambiente...