quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Capital: Vale, Fosfertil, Bunge...

Vale gasta R$ 2,078 bi para fechar capital


de empresa de fertilizantes


Mineradora comprou 211.014 ações ordinárias e 82.919.456 preferenciais.
Preço de aquisição foi de R$ 25 por ação.

Do Valor OnLine
Vale conseguiu fechar o capital de sua controlada Vale Fertilizantes, empresa que reúne os ativos da Fosfertil e da área de fertilizantes da Bunge que foram comprados pela mineradora no ano passado.
O preço de aquisição foi de R$ 25,00 por ação ordinária ou preferencial e a oferta movimentou R$ 2,078 bilhões.
A adesão dos minoritários da Vale Fertilizantes à oferta pública de aquisição de ações (OPA), realizada nesta segunda-feira (12) na B&MFBovespa superou os dois terços das ações habilitadas para o leilão, como exige a legislação, permitindo que a companhia efetive o encerramento do registro de companhia aberta.
A Vale comprou 211.014 ações ordinárias (83,8% do capital ordinário em circulação) e 82.919.456 ações preferenciais (94% dos papéis preferenciais em circulação) da Vale Fertilizantes. A Vale passou a deter, através da sua subsidiária integral Mineração Naque, 99,99% do total de ações ordinárias e 98,09% do total de ações preferenciais da empresa de fertilizantes.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Vale: Potássio lá, fosfato cá... Cuidado Anitápolis!


Megalomania




 !  Mineração | 05/12/201

1 22:45





O investimento milionário será destinado

 à construção do que será o maior

 projeto de potássio do mundo


Vale investirá quase US$ 6 bilhões em mina de potássio na Argentina

Divulgação
Vale está presente em 37 países, mas ocupa o 10° lugar
Buenos Aires - A Vale anunciou nesta segunda-feira que pretende investir 25,5 bilhões de pesos (US$ 5,93 bilhões) nos trabalhos de desenvolvimento de uma jazida de potássio na Argentina, disse o diretor-geral da companhia, Murilo Ferreira, ao ser recebido em audiência pela presidente do país, Cristina Kirchner.
O investimento milionário será destinado à construção do que será o maior projeto de potássio do mundo, situado nos arredores da cidade de Malargue, na província argentina de Mendoza.
Segundo um comunicado da Secretaria de Mineração argentina, o projeto criará 12 mil empregos diretos e indiretos e demandará 30 meses de construção.
Como parte do plano de investimento, serão construídos 400 quilômetros de vias ferroviárias e um terminal portuário na cidade de Bahía Blanca, será iniciada uma jazida de gás não convencional em Neuquén em sociedade com a petrolífera YPF e será construída uma geradora de eletricidade em Malargue, entre outras obras.
Segundo a informação oficial, a jazida terá uma vida útil produtiva de 80 anos.
O projeto, destacaram as autoridades, permitirá à Argentina se transformar no terceiro maior exportador mundial e quinto produtor global de potássio, mineral que se destina à recomposição dos solos cultiváveis. EFE

Vale na Argentina...



Indústria | 06/12/2011 | 00h52min

Vale confirma investimentos de 


US$ 5,9 bilhões na Argentina


Projeto deve gerar 12 mil empregos na província de Mendoza

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, reuniu-se na segunda-feira com a presidente da Argentina Cristina Kirchner e confirmou investimentos de US$ 5,9 bilhões no projeto de extração de potássio, na mina localizada no município de Malarge, na província argentina de Mendoza.


A reunião foi realizada na residência oficial de Olivos e contou também com a participação dos ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, do Planejamento, Julio De Vido, e da Indústria, Débora Giorgi, além do secretário de Mineração, Jorge Mayoral.


Segundo o presidente da Vale e o gerente da companhia na Argentina, Sérgio Leite, o projeto vai gerar 12 mil empregos na região, com a construção de uma mina e de uma linha ferroviária de 400 quilômetros entre as províncias de Neuquén e Río Negro, além da reconstrução de 500 quilômetros de ferrovia.


Ferreira reiterou que o plano de investimentos será executado em 30 meses e envolve ainda a construção de um porto em Bahia Blanca, na província de Buenos Aires.


Segundo o executivo, a produção anual vai superar quatro milhões de toneladas, colocando a Argentina entre os maiores produtores mundiais de fertilizantes (o potássio é o insumo utilizado na fabricação de fertilizantes). A companhia se comprometeu ainda a desenvolver uma unidade de gás não convencional em Neuquén.


— A reunião foi muito valiosa, já que podemos conversar com a presidente e seus funcionários e confirmar nossos planos de investimentos no país — disse o presidente da Vale, em nota distribuída pela companhia à imprensa.


Três empreiteiras brasileiras participam do projeto: Odebrecht , encarregada da construção da mina; Camargo Corrêa, que vai construir a ferrovia para escoar a produção; e Andrade Gutierrez, que construirá o porto.


Além do problema da contratação dos empregados e a terceirização de alguns trabalhos com empresas de Mendoza, o projeto enfrenta dificuldades com o traçado da ferrovia, que corta diferentes municípios e distintos interesses.


(via http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18&section=Economia&newsID=a3586709.xml)
(via 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Navios da Vale... Recusados pela China.


Cargueiro | 23/11/2011 10:29


China recusa navios


 e mostra erro de US$ 2,3


 bilhões da Vale


O maior cargueiro de commodity da empresa foi recusado pelos clientes. Embarcação ainda não percorreu o trajeto nenhuma vez

Jasmine Wang e Helen Yuan, da 
Divulgação
Super navio da Vale
A Vale, maior produtora de minério de ferro no mundo, embarca cerca de 45% de suas vendas para a China, maior consumidor da matéria-prima siderúrgica
Hong Kong/Xangai - O Vale Brasil, maior cargueiro de commodity já construído, foi projetado para transportar minério de ferro da América do Sul para a China. Após seis meses em operação, ele ainda não percorreu esse trajeto nenhuma vez.
A recusa da China em receber o Vale Brasil tem dificultado o plano da Vale SA de assumir o controle dos embarques para seu maior cliente ao construir uma frota de 35 embarcações, cada uma quase tão grande quanto a torre do Bank of America em Nova York. A Vale, maior produtora de minério de ferro no mundo, embarca cerca de 45 por cento de suas vendas para a China, maior consumidor da matéria-prima siderúrgica.
O plano da Vale, que inclui a compra de 19 embarcações por US$ 2,3 bilhões, estimulou a oposição dos transportadores chineses, que disseram que isso vai piorar o excesso de capacidade, baixando as taxas de frete e causando prejuízos ao setor. As siderúrgicas também tendem a se mostrar contrárias ao plano porque os navios dão à Vale mais controle sobre os custos e entregas, disse Chang Tao, analista da China Merchants Securities Co.
“Ninguém na China quer que a frota da Vale venha”, disse ele.
A mineradora terá dificuldades para buscar usos alternativos aos navios já que nenhum outro mercado é tão grande, disse ele. A Vale também terá dificuldade em desistir das encomendas dos navios ou cancelar contratos de leasing sem pagar “multas bastante altas”, disse Ralph Leszczynski, chefe de pesquisa da Banchero Costa & Co. em Pequim.
“Estou quase certo de que a Vale já percebeu que cometeu um grande erro”, disse ele. “Achei realmente incrível eles comprometerem tanto dinheiro nesse projeto sem primeiro obter garantias por escrito do lado chinês de que eles poderiam usar os navios.”
Daewoo e Rongsheng
A assessoria de imprensa da Vale no Rio e Janeiro se negou a fazer comentários. A mineradora está comprando embarcações da China Rongsheng Heavy Industries Group Holdings Ltd. e da Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering Co. Ela também vai alugar oito navios da STX Pan Ocean Co. num acordo de US$ 5,8 bilhões válido por 25 anos, segundo comunicados de 2009 da empresa sul coreana.
O então presidente da Vale, Roger Agnelli, fechou acordos para os cargueiros com o objetivo de reduzir a dependência dos transportadores e dos riscos de mudanças nas custos de frete. O índice Baltic Dry, referencial para as taxas de frete de commodity, flutuou mais de 40 por cento em bases anuais entre 2001 e 2010, com exceção de um ano.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

OPA: Vale - fertilizantes


09/11/2011 - 20h48

Vale lança oferta para fechar capital de área de fertilizantes


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
A Vale anunciou nesta quarta-feira que vai lançar uma OPA (Oferta Pública para Aquisição) de até 100% das ações de emissão da Vale Fertilizantes em circulação no mercado, valor que pode chegar a R$ 2,2 bilhões. Segundo comunicado da empresa, o leilão acontecerá em 12 de dezembro.
Através da sua subsidiária Naque, a Vale vai publicar amanhã (10) o edital da oferta de ações para cancelar seu registro de companhia aberta. O preço por ação da Vale Fertilizantes a ser pago será de R$ 25, em dinheiro, tanto para as ações ordinárias quanto para as ações preferenciais.
Segundo a mineradora, a OPA está sujeita, para sua eficácia, à aceitação por mais de dois terços dos acionistas que se habilitarem a participar da oferta. Na hipótese de não ser alcançada a meta, a empresa desistirá da oferta.
Caso todos os acionistas participem da oferta de ações, a Vale desembolsará, através da Naque, os R$ 2,2 bilhões.
Os acionistas que desejam participar do leilão devem se habilitar nos termos do edital, que estará disponível, junto com o laudo de avaliação, nos sites da Vale, da Vale Fertilizantes, da CVM e da BM&FBovespa.
A OPA será intermediada pelo banco Morgan Stanley.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Vale na Argentina: o que será que devastam por lá?


Vale iniciará envio de potássio da Argentina em 2014

A capacidade inicial de produção do projeto é de 2,4 milhões de potássio por ano

REUTERS
Buenos Aires. O projeto milionário da Vale, gigante da mineração brasileira, na província argentina de Mendonza despachará seus primeiros carregamentos em 2014, disse nesta terça-feira o governador eleito do distrito, Francisco Pérez.
O projeto da Vale contempla um investimento de US$ 4,6 bilhões e pode converter a Argentina em um dos cinco maiores produtores mundiais de potássio.
O desenvolvimento da Vale havia sido suspenso pelo governo de Mendonza na metade deste ano por suposto descumprimento de leis laboratoriais, mas a medida foi levantada logo que a empresa apresentou um planto de contratação de mão de obra local e de aquisição de bens na província.
“Os primeiros carregamentos [de potássio] vão sair em 2014. È o maior investimento na província, que vai seguir trabalhando para desenvolver todo esse eixo”, disse Pérez para a rádio El Mundo. A capacidade inicial de produção do projeto é de 2,4 milhões de potássio por ano.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A Vale e sua logística...


Vale recebe novo navio mineraleiro sul-coreano

Plantão | Publicada em 23/09/2011 às 11h27m
Valor OnlineRIO - A Vale dá mais um passo hoje na direção da eficiência logística no transporte transoceânico do minério de ferro que produz. A companhia batiza hoje dois novos navios VLOC (em inglês, very large ore carriers), Vale Rio de Janeiro e Vale Itália, encomendados ao estaleiro Daewoo Shipbuilding Marine Engineering. Além do Vale Brasil, os dois mineraleiros também fazem parte de uma encomenda de sete navios ao estaleiro sul-coreano.
O Vale Rio de Janeiro será entregue hoje e o Vale Itália - que será destinado principalmente ao transporte de minério de ferro entre Brasil e Taranto, na Itália - está previsto para ser entregue em outubro. Cada um dos navios terá, a exemplo do Vale Brasil, capacidade de transportar até 400 mil toneladas de minério.
Segundo a Vale, o desenvolvimento deste projeto representou um enorme desafio tecnológico em termos de inovação. Os navios permitem uma grande velocidade de carregamento e descarregamento, são adequados aos portos mais modernos do mundo e possuem eficiente sistema de drenagem, capaz de bombear água livre nos porões através de seis pocetos em cada um deles.
"Estes navios reduzem as emissões de carbono em 35% por tonelada de minério transportada. Em maio, o projeto recebeu o Nor-Shipping Clean Ship Award, prêmio internacional da indústria de navegação", diz a nota divulgada pela mineradora.
A companhia brasileira ressaltou a importância da infraestrutura logística no mercado de minério de ferro e lembrou que desenvolve iniciativas para obter economias de escala. Neste sentido, os novos navios farão parte da solução logística entre os terminais marítimos da empresa no Brasil e os clientes europeus e asiáticos, contribuindo para reduzir o custo de transporte transoceânico de minério de ferro.
"Nosso objetivo é ter uma frota própria dedicada para parte de nossas exportações, uma frota que seja mais eficiente, sustentável, com alto padrão de segurança operacional e que contribua significativamente para a redução da volatilidade no mercado de frete", afirmou, em nota, o diretor executivo de Marketing, Vendas e Estratégia da Vale, José Carlos Martins.
(Rafael Rosas/Valor)


De http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/23/vale-recebe-novo-navio-mineraleiro-sul-coreano-925424838.asp#ixzz1Z5G0HsqZ 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A "Vale" e a mineração de potássio. E quando acabar?


Vale testa nova tecnologia para extrair potássio em Sergipe

Plantão | Publicada em 14/09/2011 às 15h45m
Reuters/Brasil Online
Por Sabrina Lorenzi
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A mineradora Vale desenvolveu uma tecnologia inédita no Brasil que será usada para extrair potássio a 1,2 mil metros de profundidade em reservas no Nordeste.
A nova técnica, que dispensa mão-de-obra no subsolo, está em fase piloto no Sergipe, na região em que a mineradora já produz o insumo para fertilizantes via contrato de arrendamento com a Petrobras, que detém a licença de exploração.
A mineradora já concluiu que o novo método pode ser aplicado no projeto, mas ainda está testando capacidade de produção e outras aplicações.
A Petrobras possui os direitos minerários de uma área que inclui a mina Taquari-Vassouras, entre outras áreas com potencial de potássio que poderão ser novamente arrendadas ou mesmo vendidas para a Vale. As duas empresas negociam o ativo e em breve deverão anunciar um acordo.
"Nós temos estudos importantes, não apenas sobre a exploracão, mas principalmente sobre o desenvolvimento da carnalita", afirmou o presidente da Vale, Murilo Ferreira, em entrevista à Reuters na semana passada.
Entre os minerais de onde pode ser extraído o potássio, estão a carnalita e a silvinita, ambas presentes em Sergipe.
"A equipe técnica da Vale desenvolveu um conceito que é patente da própria empresa e está registrado no Brasil, nos Estados Unidos, em vários países. Como sabemos, o país é grande dependente de fertilizantes e por isso este projeto é muito importante pra nós", acrescentou o executivo.
O processo para extrair potássio dos depósitos de carnalita conta com dois dutos. O primeiro injeta água aquecida nos poços subterrâneos para dissolver a rocha carnalita, que é levada à superfície, pelo outro duto, sob a forma de salmoura -uma mistura da carnalita com outros sais.
Já na superfície é realizada a separação do sal de potássio dos demais também presentes nos depósitos.
De acordo com a Vale, o processo, chamado Solution Mining, será usado não apenas no Sergipe, mas também nos projetos Rio Colorado e Neuquén (ambos na Argentina) e Kronau, no Canadá. Os três projetos são para a produção de silvinita.
A lavra piloto está localizada na Fazenda Pedras, no município de Maruim, em Sergipe. O local é próximo à divisa com Rosário do Catete, região que caracteriza-se pela presença de reservas de carnalita. O projeto deve entrar em operação entre 2014 e 2016.
A Vale já explora a mina arrendada da Petrobras em Sergipe desde 1991 e produz cloreto de potássio a partir dos sais de silvinita, num volume de cerca de 700 mil toneladas anuais.
O projeto atual extrai potássio da silvinita a uma profundidade de 450 metros, acima dos depósitos de carnalita.
A existência de hidrocarbonetos -a Petrobras procurava petróleo e também acabou encontrando potássio ali -propicia a ocorrência de gases explosivos na região, o que exigiu uma complexa tecnologia de lavra subterrânea desde o começo da exploração, pela Petrobras, na década de 80.
NEGOCIAÇÕES
Após um eventual acordo com a Petrobras, a Vale poderá mais que triplicar a produção de potássio no Sergipe, chegando a um volume de 2,2 milhões de toneladas anuais a partir da exploração da carnalita.
A expansão da produção poderá custar cerca de 4 bilhões de dólares.
Ferreira revelou que a petroleira poderá ceder -e não apenas arrendar- os direitos minerários da região para a Vale. A mineradora poderá pagar por essa "cessão" um valor que Ferreira não especificou.
"Fomos informados pelo presidente da Petrobras que eles não têm interesse no potássio nem no fosfato", afirmou.
Segundo ele, as empresas não estão negociando uma transação de troca de ativos, que envolveria uma fábrica de nitrogenados, mas sim uma operação simples de venda ou de arrendamento.
"Dissemos que estamos analisando em conjunto com a Petrobras a planta de Araucária (PR), negócio que está desassociado do projeto de carnalita", disse na entrevista. "Se for compra, cessão, vai receber dinheiro. Se for arrendamento, vai receber uma mensalidade", explicou Ferreira.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/mat/2011/09/14/vale-testa-nova-tecnologia-para-extrair-potassio-em-sergipe-925354158.asp#ixzz1XxYMjNSU

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A "Vale" na Austrália: plano frustrado pela justiça...


08/09/2011 - 08h56

Justiça australiana veta plano da Vale sobre mina de carvão



DA REUTERS


Um tribunal australiano bloqueou a tentativa da Vale de forçar sua parceira Aquila Resources a votar em um projeto de carvão, um movimento que poderia abrir caminho para a mineradora brasileira permanecer sozinha no projeto de US$ 1,75 bilhão.
A corte de Queensland decidiu no final da quarta-feira impedir que a reunião prevista para 17 de setembro fosse adiante até que um estudo de viabilidade seja concluído.
Se a Aquila perder o próximo julgamento, deverá pagar os danos à Vale por atrasar o projeto. Já se a mineradora brasileira sair perdedora, ambas empresas terão de apresentar um novo estudo para desenvolver a mina com capacidade para 4,5 milhões de toneladas anuais.
A reunião programada para 17 de setembro previa a votação do plano de desenvolvimento do projeto, cuja participação é compartilhada entre Vale e Aquila, que não tem garantias de acesso a ferrovias e portos.
A Aquila afirmou que, sem garantias de capacidade ferroviária e portuária, a empresa não teria condições de disponibilizar recursos para sua participação no projeto.
A Vale, por sua vez, informou ter disponibilizado US$ 875 milhões para sua fatia de 50% e disse estar pronta para iniciar a construção, em parte porque a mina enfrentará concorrência de muitos outros projetos de carvão na região.
A companhia brasileira afirmou ainda que, considerando a opção de preferência à Aquila, a produção em Eagle Downs seria atrasada em mais de um ano, com início previsto para outubro de 2015, após disponibilidade de acesso aos portos.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Imaginem em Anitápolis, do jeito que chove lá?


Deu na Folha de São Paulo em 05/09/2011 - 18h29:

Rejeito de mineradora vaza em Minas e preocupa moradores




PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
O vazamento de rejeitos ocorrido há uma semana nos córregos Paciência e Tijuco, área da Mineração Serras do Oeste (MSol), em Itabirito (MG), preocupa moradores do distrito de Acuruí, embora o órgão ambiental estadual diga não haver contaminação das águas.
"Não é um caso preocupante. A Copasa (estatal mineira de saneamento) fez exame na água e não constatou contaminação", disse a Feam (Fundação Estadual do Meio Ambiente), órgão de fiscalização vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente.
Segundo o órgão, por duas vezes na semana passada técnicos do órgão fiscalizaram a área afetada e constataram não ter havido contaminação por cianeto na água, produto utilizado na extração de ouro. Os córregos deságuam no Rio das Velhas, que abastece Belo Horizonte.
O motivo do vazamento foi o rompimento do duto que leva o rejeito para a barragem. Vazaram 273 mil litros de rejeito durante três horas. Segundo a Feam, a empresa detectou o vazamento e comunicou o problema às autoridades ambientais.
A Feam informou que, diante das reclamações dos moradores do distrito de Acuruí, no último sábado um técnico voltou ao local, na companhia de pessoas da comunidade, e não detectou problemas. Apenas um peixe morto, já em estado de decomposição, foi encontrado na área vistoriada.
Marina Sardinha, secretária do Meio Ambiente de Itabirito, disse que a empresa de água e esgoto do município e a vigilância sanitária municipal também fizeram inspeção e análises em materiais colhidos na área e não detectaram problemas de contaminação, além da sujeira provocada pelo vazamento. A limpeza está sendo providenciada pela empresa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Lucro da Vale

Bem que poderiam aplicar uma parte deste lucro na pesquisa da recuperação de fosfato do lixo e esgotos.

01/08/2011 - 20h40

Vale Fertilizantes lucra R$ 115 milhões no trimestre



Maior fabricante nacional da matérias-primas para a produção de fertilizantes, a Vale Fertilizantes registrou um resultado líquido positivo de R$ 115 milhões no segundo trimestre de 2011, revertendo o prejuízo de R$ 4 milhões de igual trimestre de 2010.
No primeiro trimestre deste ano, o lucro foi de R$ 114 milhões.
A receita operacional da companhia foi de R$ 1,241 bilhão, 124% maior do que os R$ 552 milhões registrados no segundo trimestre do ano passado. O desempenho da empresa vem sendo impactado pelos preços mais altos dos produtos vendidos.
Segundo balanço da companhia, o fosfato bicálcico, por exemplo, foi comercializado no segundo trimestre deste ano a preços médios 15,3% mais altos do que no trimestre anterior.
Além dos preços, os volumes também cresceram. Somente os fosfatados de baixa concentração tiveram aumento de 48,7% no segundo trimestre em relação ao primeiro.
O lucro antes de juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) também cresceu no segundo trimestre de 2011. A geração de caixa atingiu R$ 267 milhões no período, 236% maior do que os R$ 79 milhões registrados em igual intervalo de 2010.
A margem ebtida cresceu para 24,7% no segundo trimestre ante os 16% de igual intervalo do ano passado.
A avaliação da companhia, divulgada em seu balanço, é a de que após a queda significativa da demanda global de fertilizantes entre os anos de 2008 e 2009, e da recuperação em 2010, o ano de 2011 tem sido de consolidação da demanda, suportada pela forte recuperação dos mercados tradicionais e pelo sustentado nível de consumo dos mercados emergentes.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Lucro da Vale sobe 74,1% para US$ 6,45 bilhões...

Com esse lucro bem que poderiam ter mais iniciativas em prol do meio-ambiente, hã?


Lucro da Vale sobe 74,1% para US$ 6,45 bilhões no segundo trimestre

Receita líquida subiu 54,5% em relação ao mesmo período de 2010

A Vale obteve um lucro líquido US$ 6,452 bilhões no segundo trimestre de 2011, o que representa crescimento de 74,1% ante o mesmo período do ano passado, levando-se em conta o padrão contábil norte-americano (US GAAP). No primeiro semestre do ano, o lucro da Vale chegou a US$ 13,278 bilhões, representandoalta de 150,1%.

Já a receita líquida no segundo trimestre subiu 54,5%, em relação ao mesmo período do ano passado, para US$ 15,345 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda, na mesma comparação, subiu 62,6% no critério ajustado (excluindo variações monetárias e equivalência patrimonial de coligadas, entre outros) para US$ 9,069 bilhões.

Já no acumulado da primeira metade do ano, a receita operacional da Vale chegou a US$ 28,893 bilhões, crescimento de 72,2%. O Ebitda ajustado, por sua vez, somou US$ 16,732 bilhões, alta de 98,4%.

O US GAAP continuará sendo o principal padrão contábil para acompanhamento da Vale pelo mercado, mesmo com a mudança de BR GAAP para IFRS.

No segundo trimestre, a Vale continuou a se beneficiar do novo sistema trimestral de preços do minério de ferro. Foi o quinto trimestre em que os preços contratuais do minério foram reajustados no novo modelo, que entrou em vigor em 1º de abril do ano passado. A tonelada da matéria-prima subiu cerca de 20% entre os meses de abril e junho em relação aos três primeiros meses do ano.

O cenário de aperto entre oferta e demanda da matéria-prima vem se refletindo nos preços à vista (spot) no mercado chinês, maior consumidor do mundo de minério de ferro. O cálculo do reajuste que vigorou no período de abril a junho de 2011 foi feito a partir da média das cotações do mercado spot da China entre os meses de dezembro a fevereiro, levando-se em conta fatores como qualidade do minério e frete. Desde a adoção do novo sistema, o único reajuste negativo foi o fechado para o quarto trimestre de 2010.

Um dos destaques no segundo trimestre foi a saída de Roger Agnelli, que ficou no cargo mais alto da Vale por dez anos, e foi substituído por Murilo Ferreira, que assumiu a presidência em 20 de maio.
AGÊNCIA ESTADO